O que faz um Preparador de solas e palmilhas?

Preparador de solas e palmilhas (CBO 7641-20): Imagine que você está na linha de frente da criação de um par de sapatos, desde a concepção da sola até a montagem final. Essa é a vida de um preparador de solas e palmilhas. Não é preciso ter um diploma universitário para entrar nessa profissão; o ensino fundamental é suficiente. No entanto, a prática é a chave para dominar o ofício, e isso geralmente acontece ao longo de um a dois anos de experiência. Trabalhar nesse ramo significa passar o dia em um ambiente fechado, muitas vezes em turnos, e lidar com equipamentos que podem ser barulhentos ou até mesmo emitir gases tóxicos. Apesar dos desafios, a sensação de ver um calçado sendo formado peça por peça é inegavelmente gratificante.

  • Organizam o corte de peças para a confecção de calçados, garantindo que cada pedaço esteja no tamanho e forma corretos.
  • Cortam as peças usando máquinas especializadas, com precisão e cuidado.
  • Preparam peças da parte superior do calçado, como a palmilha e o salto, que são fundamentais para o conforto e a estética do produto final.
  • Realizam inspeções nos componentes dos calçados, garantindo que tudo esteja em ordem antes de seguir para a montagem.
  • Trabalham em conformidade com normas e procedimentos técnicos, de qualidade, segurança, meio ambiente e saúde, para garantir que cada calçado produzido seja seguro e de alta qualidade.
  • São supervisionados por gerentes ou chefes de setor, que garantem que todas as etapas sejam seguidas corretamente.

Quanto ganha um Preparador de solas e palmilhas em São Paulo (Estado)?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

Em São Paulo (Estado), cerca de 1.689 profissionais atuam como Preparador de solas e palmilhas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,753.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,500.00, a mediana atinge R$ 1,753.00, o terceiro quartil é de R$ 2,072.00, e o top 5% recebe R$ 2,544.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.

A remuneração média de R$ 1,753.00 coloca esses profissionais na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode não estar totalmente satisfeita. Contudo, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Esse potencial de ascensão salarial pode ser um incentivo para aqueles que buscam desenvolver suas habilidades e avançar na carreira, oferecendo a perspectiva de melhorias substanciais na qualidade de vida ao longo do tempo.