Apontador de produção (CBO 4142-10): Imagine um jogo de xadrez, mas em vez de peças, você tem pessoas e cargas. Esse é o mundo do apontador de produção, que é o mestre de cerimônias desta complexa dança logística. Com apenas o ensino médio e, em alguns casos, um curso profissionalizante de até 200 horas, esses profissionais são capazes de acompanhar a produção, controlar a frequência de mão-de-obra e preencher uma infinidade de documentos. Após um ano de experiência, eles dominam o tabuleiro, lidando com turnos irregulares e ambientes variados, desde portos até terminais portuários. Às vezes, eles até lideram equipes, tornando-se verdadeiros reis e rainhas deste reino de números e movimentações.

• Acompanha atividades de produção, garantindo que tudo esteja funcionando conforme o planejado.
• Confere cargas, verificando a quantidade e a integridade dos produtos.
• Verifica documentação, mantendo registros precisos e atualizados.
• Preenche relatórios, guias, boletins, plano de carga e recibos, mantendo a organização administrativa.
• Controla movimentação de carga e descarga, coordenando operações em portos e terminais.
• Lidera equipes de trabalho, quando necessário, orientando e supervisionando os membros da equipe.
• Trabalha em turnos, adaptando-se a diferentes horários e condições de trabalho.
• Garante a segurança e a eficiência nas operações, seguindo normas e procedimentos técnicos.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Pernambuco (Estado), cerca de 2.881 profissionais atuam como Apontador de produção, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,218.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,650.00, a mediana atinge R$ 2,218.00, o terceiro quartil é de R$ 3,382.00, e o top 5% recebe R$ 5,576.00. Esses números dão uma boa ideia da variação salarial dentro dessa ocupação no estado.

A remuneração média de R$ 2,218.00 coloca os apontadores de produção em uma faixa salarial que, para a maioria dos brasileiros, ainda é considerada baixa, mas que oferece uma qualidade de vida melhor do que a faixa inferior. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há um bom potencial de crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores aumentem significativamente seus rendimentos ao longo do tempo. Isso sugere que, com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações bastante satisfatórias nesta área.