Teleoperador (CBO 4222-10): Imagine que você é a voz amigável ao outro lado da linha quando alguém liga para resolver um problema ou obter informações. Essa é a vida de um teleoperador. Com apenas o ensino médio e um período de aprendizado de um a dois anos no local de trabalho, esses profissionais se tornam especialistas em lidar com chamadas telefônicas, desde a mais simples até a internacional. Eles atuam em empresas de saúde, correios e telecomunicações, enfrentando o desafio de manter a calma e a eficiência mesmo sob pressão. Além disso, a rotina inclui treinar novos funcionários e avaliar a qualidade do atendimento, garantindo que cada ligação seja um sucesso.

• Operam equipamentos: Lidam com sistemas de chamadas telefônicas, transferindo e completando ligações.
• Atendem chamadas: Respondem chamadas telefônicas, auxiliando clientes com informações e serviços gerais.
• Fornecem informações: Orientam os clientes sobre produtos, serviços e resolução de problemas.
• Treinam funcionários: Preparam novos teleoperadores para o trabalho, passando conhecimento e habilidades.
• Avaliam a qualidade do atendimento: Identificam pontos de melhoria no serviço prestado, garantindo a excelência.
• Comunicam-se em múltiplas línguas: Interagem com clientes em português e línguas estrangeiras, conforme necessário.
• Manter sigilo: Respeitam a privacidade dos clientes, mantendo a confidencialidade das informações obtidas.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Paraíba (Estado), cerca de 1.557 profissionais atuam como Teleoperador, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,441.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,332.00, a mediana atinge R$ 1,441.00, o terceiro quartil é de R$ 1,569.00, e o top 5% recebe R$ 1,818.00. Esses números dão uma boa ideia da distribuição de rendimentos entre os profissionais da área no estado.

Essa remuneração média coloca os Teleoperadores na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode encontrar dificuldades para ter uma boa qualidade de vida. Contudo, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento, embora limitado. Mesmo assim, a possibilidade de aumentar a remuneração com experiência e habilidade pode ser um incentivo para quem deseja seguir essa carreira.