Cortador de calçados, a máquina (exceto solas e palmilhas) (CBO 7641-05): Imagine que você está na linha de frente da criação de um par de sapatos, desde a escolha do material até o corte preciso das peças que compõem a parte superior do calçado. Essa é a missão dos cortadores de calçados. Apesar de não exigirem um diploma universitário, esses profissionais precisam de um bom olho para detalhes e muita prática para dominar a arte do corte. Com apenas o ensino fundamental completo, eles embarcam em um aprendizado prático que dura de um a dois anos, onde ganham habilidades que vão além do corte, incluindo a preparação de solas, palmilhas e saltos. Trabalham em ambientes fechados, geralmente em turnos, e enfrentam desafios como ruídos altos e exposição a materiais potencialmente tóxicos, mas o resultado final de um calçado bem acabado compensa todo o esforço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Paraíba (Estado), cerca de 2.099 profissionais atuam como Cortador de calçados, a máquina (exceto solas e palmilhas), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,676.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,382.00, a mediana atinge R$ 1,676.00, o terceiro quartil é de R$ 1,895.00, e o top 5% recebe R$ 2,301.00. Esses números traçam um quadro claro da variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.
Essa remuneração média coloca os cortadores de calçados em uma faixa salarial que, para a maioria dos brasileiros, é considerada baixa, mas que oferece alguma margem para a qualidade de vida. Ainda assim, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Esse potencial de ascensão pode ser um incentivo para aqueles que buscam não apenas a estabilidade, mas também a oportunidade de aumentar seu rendimento ao longo da carreira.