Técnico de mineração (CBO 3163-05): Imagine uma profissão que lhe permita mergulhar nas profundezas da Terra, descobrindo riquezas escondidas e transformando rochas em ouro puro. Essa é a vida de um técnico de mineração. Para embarcar nessa aventura, você precisa de um curso técnico de nível médio em mineração e, quem sabe, uma especialização de até 200 horas. A experiência completa se alcança entre um e dois anos de trabalho árduo. Prepare-se para trabalhos em ambientes fechados, abertos ou subterrâneos, enfrentando temperaturas extremas, ruídos intensos e materiais potencialmente tóxicos. Mas, ao final do dia, a sensação de ter extraído algo valioso da Terra é inigualável.

• Lavram jazidas minerais, desenterrando riquezas escondidas na crosta terrestre.
• Supervisionam processos de beneficiamento de minério, garantindo que cada grão seja processado com precisão.
• Participam da prospecção e pesquisa de minerais, usando tecnologia avançada para localizar novas fontes.
• Coletam amostras de minerais, analisando-as para determinar sua qualidade e valor.
• Processam dados de prospecção, pesquisa e lavra, utilizando software especializado para otimizar operações.
• Controlam a movimentação da produção final de minério, garantindo que cada grama chegue ao destino correto.
• Fiscalizam equipes de trabalho, assegurando que todas as normas de saúde e segurança sejam seguidas.
• Participam de projetos ambientais, buscando maneiras de minimizar o impacto ambiental das atividades minerárias.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Minas Gerais (Estado), cerca de 2.169 profissionais atuam como Técnico de mineração, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 5,379.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 4,105.00, a mediana atinge R$ 5,379.00, o terceiro quartil é de R$ 6,862.00, e o top 5% recebe R$ 9,528.00. Esses números traçam um quadro claro da variação de ganhos dentro do campo da mineração no estado.

Essa remuneração média coloca os técnicos de mineração em uma faixa confortável, permitindo uma boa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica um bom potencial de crescimento profissional. Isso significa que, mesmo iniciando com um salário mais modesto, há oportunidades claras de ascensão e melhores remunerações à medida que se ganha experiência e habilidades na área.