Cortador de calçados, a máquina (exceto solas e palmilhas) (CBO 7641-05): Imagine que você está na linha de frente da criação de um par de sapatos, desde a escolha do material até o corte preciso das peças que compõem a parte superior do calçado. Essa é a missão dos cortadores de calçados. Apesar de não exigirem um diploma universitário, esses profissionais precisam de um bom olho para detalhes e muita prática para dominar a arte do corte. Com apenas o ensino fundamental completo, eles embarcam em um aprendizado prático que dura de um a dois anos, onde ganham habilidades que vão além do corte, incluindo a preparação de solas, palmilhas e saltos. Trabalham em ambientes fechados, geralmente em turnos, e enfrentam desafios como ruídos altos e exposição a materiais potencialmente tóxicos, mas o resultado final de um calçado bem acabado compensa todo o esforço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), cerca de 4.307 profissionais atuam como Cortador de calçados, a máquina (exceto solas e palmilhas), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,557.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,354.00, a mediana atinge R$ 1,557.00, o terceiro quartil é de R$ 1,990.00, e o top 5% recebe R$ 2,658.00. Esses números revelam a variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.
Essa remuneração média situa os cortadores de calçados em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, oferece uma certa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores alcancem remunerações mais atrativas à medida que avançam em suas carreiras. Isso sugere que a dedicação e a experiência podem abrir portas para melhores oportunidades financeiras.