Conferente de carga e descarga (CBO 4142-15): Imagine ser o guarda-costas invisível de uma carga, garantindo que cada caixa, pacote ou contêiner chegue ao seu destino seguro e intacto. Essa é a missão dos conferentes de carga e descarga. Para entrar nesse mundo, você precisa de um diploma do ensino médio e um curso profissionalizante de até 200 horas. Após um ano de experiência, você estará pronto para liderar equipes e garantir que tudo saia conforme o planejado. Os conferentes trabalham em turnos, muitas vezes enfrentando condições adversas, desde altas temperaturas até áreas confinadas. Mas, no final do dia, a satisfação de ver a carga segura e entregue compensa todo o esforço.

• Apontam a produção e controlam a frequência de mão-de-obra, garantindo que tudo esteja em ordem.
• Acompanham atividades de produção e conferem cargas, verificando que tudo está conforme o esperado.
• Verificam documentação, garantindo que todos os papéis estejam em dia.
• Preenchem relatórios, guias, boletins, plano de carga e recibos, mantendo um registro preciso de todas as operações.
• Controlam movimentação de carga e descarga nos portos, terminais portuários e embarcações, garantindo que tudo flua sem problemas.
• Podem liderar equipes de trabalho, coordenando esforços para alcançar os objetivos de forma eficiente.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

Em Brasília (DF), cerca de 2,800 profissionais atuam como Conferente de carga e descarga, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,931.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,622.00, a mediana atinge R$ 1,931.00, o terceiro quartil é de R$ 2,370.00, e o top 5% recebe R$ 3,269.00. Esses números traçam um quadro claro da variação de ganhos dentro dessa ocupação na capital federal.

Essa remuneração média coloca os conferentes de carga e descarga em uma faixa de salários que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Quem começa com um salário mais baixo tem a oportunidade de avançar significativamente, tanto em termos de responsabilidade quanto de remuneração, ao longo de sua carreira.