Dirigente de partido político (CBO 1141-05): Imagine ser o condutor de uma grande nave política, navegando por águas turbulentas de opiniões públicas, legislações complexas e campanhas eleitorais. Essa é a vida de um dirigente de partido político. Não há um diploma específico para essa missão, mas é preciso ser um cidadão brasileiro maior de idade, com a capacidade de liderar e tomar decisões estratégicas. As condições de trabalho variam bastante, desde a calma de um gabinete até a tensão de uma campanha eleitoral. Os dirigentes podem trabalhar sem remuneração, dedicando seu tempo e energia ao partido, e frequentemente enfrentam horários irregulares e situações de alta pressão.

• Promovem eventos políticos para aumentar a visibilidade do partido e engajar a base eleitoral.
• Estruturam o partido administrativamente, garantindo que todas as áreas funcionem de maneira eficiente.
• Coordenam campanhas eleitorais, planejando estratégias de marketing e mobilização de votos.
• Administram recursos financeiros, garantindo que o partido tenha os meios necessários para operar.
• Gerenciam recursos humanos e materiais, supervisionando equipes e garantindo que os recursos estejam disponíveis quando necessário.
• Atendem à legislação vigente, garantindo que todas as ações do partido estejam em conformidade com as leis.
• Comunicam-se oralmente e por escrito, divulgando informações, ações e eventos do partido.
• Elaboram relatórios, materiais de divulgação e manuais de orientação, para informar e guiar membros e simpatizantes do partido.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Tocantins (Estado), cerca de 1.032 profissionais atuam como Dirigente de partido político, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,494.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,001.00, a mediana atinge R$ 2,494.00, o terceiro quartil é de R$ 2,966.00, e o top 5% recebe R$ 3,707.00. Esses números dão uma boa ideia da distribuição de rendimentos entre os dirigentes políticos no estado.

Essa remuneração média coloca os dirigentes de partidos políticos em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida razoável para a maioria dos brasileiros. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é considerável, sugerindo que há espaço para crescimento profissional e aumento de rendimentos ao longo da carreira. Isso pode ser encorajador para aqueles que buscam oportunidades de ascensão no mundo da política.