O que faz um Trabalhador polivalente da confecção de calçados?

Trabalhador polivalente da confecção de calçados (CBO 7640-05): Esses profissionais são verdadeiros "coringas" da indústria calçadista, capazes de realizar todas as etapas da produção de um par de sapatos, desde a preparação dos materiais até a expedição. Com apenas o ensino fundamental e um aprendizado prático adquirido no próprio local de trabalho, esses trabalhadores se tornam especialistas em todas as fases de fabricação. Após um ou dois anos de experiência, eles dominam as habilidades necessárias para produzir calçados de alta qualidade. As condições de trabalho incluem ambientes fechados, geralmente em turnos, e podem envolver posições desconfortáveis e exposição a riscos de acidentes, ruídos, altas temperaturas e materiais potencialmente tóxicos.

  • Preparação de materiais: Organização e preparação dos materiais necessários para a produção.
  • Corte e preparação de peças: Realização do corte preciso e preparação das peças e solados.
  • Pespontamento de peças: Execução do pespontamento para unir as partes do calçado.
  • Montagem e acabamentos: Montagem das peças e realização de acabamentos finais.
  • Preparação para expedição: Organização e embalagem dos calçados para envio.
  • Seguimento de normas e procedimentos: Cumprimento de normas de qualidade, segurança, saúde e meio ambiente.
  • Trabalho em equipe: Colaboração com outros membros da equipe em uma linha de produção.
  • Supervisão: Atuação sob supervisão permanente para garantir a qualidade e segurança do processo.

Quanto ganha um Trabalhador polivalente da confecção de calçados em Sergipe (Estado)?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Sergipe (Estado), cerca de 2.865 profissionais atuam como Trabalhador polivalente da confecção de calçados, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,410.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,389.00, a mediana atinge R$ 1,410.00, o terceiro quartil é de R$ 1,436.00, e o top 5% recebe R$ 1,697.00. Esses números dão uma boa ideia da faixa salarial que os trabalhadores enfrentam no estado.

Essa remuneração média coloca os trabalhadores polivalentes em uma faixa salarial que, para a maioria dos brasileiros, é considerada baixa, mas que ainda oferece alguma margem para a sobrevivência diária. A pequena variação entre o primeiro quartil e o top 5% indica que, embora haja espaço para crescimento, ele é relativamente limitado. Mesmo assim, a dedicação e a experiência podem levar a melhorias substanciais na remuneração, proporcionando um pouco mais de conforto financeiro.