Trabalhador do acabamento de artefatos de tecidos e couros (CBO 7654-05): Esses profissionais são os encarregados de dar o toque final em bolsas, sapatos, jaquetas e outros itens feitos de couro ou tecido. Imagine que você está prestes a comprar um belo par de botas, mas antes disso, alguém precisa garantir que todas as costuras estejam perfeitamente alinhadas, que não há nenhum defeito visível e que a bota está pronta para ser enviada ao varejista. Esse alguém é o trabalhador do acabamento. Para entrar nessa área, é necessário ter entre a quarta e a sétima série do ensino fundamental, além de um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas. Com um a dois anos de experiência, os profissionais estão prontos para enfrentar o desafio de garantir a qualidade dos produtos. Eles trabalham em ambientes fechados, supervisionados, e podem passar longos períodos em posições desconfortáveis, mas o resultado final é um produto de alta qualidade que chega às mãos dos consumidores.

• Realizam testes e inspeções em artefatos de tecido e couro, garantindo que cada item esteja perfeito.
• Decoram e dão acabamento aos produtos, fazendo com que cada detalhe seja impecável.
• Preparam os artefatos para a expedição, embalando-os adequadamente para transporte.
• Seguem normas e procedimentos técnicos de qualidade, segurança, meio ambiente, higiene e saúde.
• Trabalham de forma individual, mas sempre com supervisão permanente.
• Permanecem em posições desconfortáveis durante longos períodos, exigindo resistência física.
• Podem estar expostos a materiais tóxicos, portanto, devem seguir rigorosamente as medidas de segurança.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

Em São Paulo (Estado), cerca de 1,424 profissionais atuam como Trabalhador do acabamento de artefatos de tecidos e couros, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,778.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,541.00, a mediana atinge R$ 1,778.00, o terceiro quartil é de R$ 1,990.00, e o top 5% recebe R$ 2,733.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.

Essa remuneração média coloca os trabalhadores nessa faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode encontrar dificuldades para se sentir satisfeita. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Os que conseguem chegar ao topo da escala salarial podem experimentar uma melhoria substancial em sua qualidade de vida, sugerindo que a dedicação e a experiência podem abrir portas para remunerações mais atrativas.