Trabalhador da exploração de resinas (CBO 6322-15): Imagine-se na selva amazônica, cercado por gigantes verdes que escondem preciosidades naturais. Esses são os trabalhadores da exploração de resinas, profissionais que extraem gomas e resinas de árvores, transformando o que parece ser apenas madeira em matérias-primas valiosas. Sem a necessidade de um diploma universitário, a formação desses heróis da floresta acontece no próprio campo de batalha, com a experiência sendo a melhor professora. Em um ou dois anos, eles dominam o ofício, aprendendo a lidar com a natureza e a comercializar seus produtos. Trabalham sozinhos, sem supervisão, enfrentando desafios como alturas consideráveis e a presença de animais selvagens. Apesar dos riscos e das condições adversas, esses profissionais desempenham um papel crucial na economia local, contribuindo para a preservação cultural e ambiental.

• Raspam e cortam cascas de árvores para extrair gomas elásticas, não elásticas e resinas.
• Chanfram e sangram troncos de árvores, preparando-os para a extração de gomas e resinas.
• Processam o material extraído, garantindo a qualidade e a pureza dos produtos.
• Confeccionam instrumentos de trabalho, adaptando-se às necessidades do ofício.
• Organizam a comercialização de produtos de extração, negociando com compradores e cooperativas.
• Manejam a área de extração, cuidando do ambiente e garantindo a sustentabilidade.
• Transportam matéria-prima e produtos, levando-os de volta à civilização para venda.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

Em São Paulo (Estado), cerca de 5.885 profissionais atuam como Trabalhador da exploração de resinas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,840.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,467.00, a mediana atinge R$ 1,840.00, o terceiro quartil é de R$ 2,284.00, e o top 5% recebe R$ 3,040.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.

Essa remuneração média coloca os trabalhadores da exploração de resinas em uma faixa de salários que, embora não seja das mais altas, oferece uma certa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica um bom potencial de crescimento profissional. Isso significa que, com dedicação e experiência, é possível avançar significativamente na carreira, alcançando remunerações mais atrativas e proporcionando uma vida mais confortável.