Trabalhador da cultura de cana-de-açúcar (CBO 6221-10): Imagine um dia de sol escaldante, com o aroma característico da cana-de-açúcar preenchendo o ar. Esses são os cenários cotidianos vividos pelos trabalhadores da cultura de cana-de-açúcar. Sem a necessidade de um diploma universitário, a formação acontece na prática, com um ano de experiência sendo suficiente para dominar as habilidades necessárias. Esses profissionais atuam ao ar livre, em equipes unidas, supervisionadas ocasionalmente, e enfrentam o desafio de lidar com materiais potencialmente tóxicos. Apesar dos desafios, há uma grande satisfação em ver o fruto do seu trabalho, desde a plantação até a colheita e o beneficiamento da cana.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), cerca de 39,217 profissionais atuam como Trabalhador da cultura de cana-de-açúcar, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,103.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,630.00, a mediana atinge R$ 2,103.00, o terceiro quartil é de R$ 2,622.00, e o top 5% recebe R$ 3,650.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.
Essa remuneração média coloca os trabalhadores da cana-de-açúcar em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, permite uma certa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Com dedicação e experiência, é possível avançar para remunerações mais elevadas, tornando essa carreira uma opção atraente para quem busca oportunidades de progresso no setor agrícola.