O que faz um Trabalhador da cultura de café?

Trabalhador da cultura de café (CBO 6226-10): Imagine acordar todos os dias para cuidar de um dos mais amados grãos do mundo, o café. Essa é a vida de quem trabalha na cultura do café, desde o plantio até a colheita e beneficiamento dos grãos. Sem exigências de formação acadêmica específica, a arte de cultivar café é passada de pai para filho, de maneira prática e eficaz. Em média, um ano de experiência é suficiente para dominar todas as nuances desse ofício. Os trabalhadores da cultura do café enfrentam o sol, a chuva e todas as adversidades climáticas, mas o resultado final — um café de alta qualidade — compensa todo o esforço.

  • Plantam e cuidam de mudas de café, garantindo que cresçam saudáveis.
  • Realizam a colheita de frutos e folhas de plantas, selecionando os melhores grãos.
  • Beneficiam os frutos, preparando-os para o mercado.
  • Acondicionam a colheita, protegendo-a para transporte e venda.
  • Realizam tratos culturais, como poda e adubação, para manter a produtividade.
  • Preparam o solo para plantio, garantindo as melhores condições para o cultivo.
  • Organizam instalações e equipamentos agrícolas, mantendo tudo em ordem para o trabalho.
  • Trabalham diretamente no campo, enfrentando as condições climáticas variáveis.

Quanto ganha um Trabalhador da cultura de café em São Paulo (Estado)?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

Em São Paulo (Estado), cerca de 4.815 profissionais atuam como Trabalhador da cultura de café, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,674.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,441.00, a mediana atinge R$ 1,674.00, o terceiro quartil é de R$ 2,087.00, e o top 5% recebe R$ 3,215.00. Esses números ilustram a variedade de ganhos dentro dessa ocupação, desde os valores iniciais até os mais elevados.

Essa remuneração média coloca os trabalhadores da cultura de café em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, oferece uma certa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há um bom potencial de crescimento profissional. Isso significa que, com esforço e dedicação, é possível avançar significativamente na carreira, alcançando remunerações mais atrativas e proporcionando uma melhor condição financeira.