Técnico em laboratório de farmácia (CBO 3251-10): Imagine um mundo onde cada gota de medicamento precisa ser meticulosamente preparada, cada fórmula precisa ser conferida e cada equipamento precisa estar impecável. Essa é a vida de um técnico em laboratório de farmácia. Com um ensino médio e um curso de qualificação profissional de mais de 400 horas, esses profissionais são os verdadeiros artistas da precisão. Após cerca de quatro a cinco anos de experiência, eles dominam o ofício, garantindo que cada produto saia do laboratório com a máxima qualidade. Trabalham em ambientes fechados, geralmente em farmácias de manipulação ou indústrias de produtos químicos, sob a supervisão direta de um farmacêutico, e suas jornadas acontecem durante o dia, em equipe.

• Realizam operações farmacotécnicas, preparando medicamentos de acordo com as receitas.
• Conferem fórmulas, garantindo que cada ingrediente esteja presente na quantidade correta.
• Efetuam manutenção de rotina em equipamentos e utensílios de laboratório, mantendo-os em perfeitas condições.
• Controlam estoques, monitorando os níveis de matérias-primas e produtos acabados.
• Fazem testes de qualidade, verificando a pureza e eficácia dos componentes utilizados.
• Documentam atividades e procedimentos da manipulação farmacêutica, mantendo registros precisos e detalhados.
• Seguem as boas práticas de manipulação, garantindo a segurança e eficácia dos medicamentos produzidos.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

Em São Paulo (Estado), cerca de 2,019 profissionais atuam como Técnico em laboratório de farmácia, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,582.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,211.00, a mediana atinge R$ 2,582.00, o terceiro quartil é de R$ 3,295.00, e o top 5% recebe R$ 4,861.00. Esses números ilustram a variedade de ganhos dentro dessa ocupação no estado.

A remuneração média de R$ 2,582.00 situa os técnicos em laboratório de farmácia em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida razoável para a maioria dos brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há um bom potencial de crescimento profissional, permitindo que os técnicos vejam seus rendimentos aumentarem substancialmente à medida que avançam em suas carreiras.