Técnico em hemoterapia (CBO 3242-20): Imagine uma profissão onde você é responsável por coletar, preparar e distribuir amostras de sangue e outros materiais biológicos. Esses profissionais são como os heróis anônimos de laboratórios clínicos, hospitais e serviços de saúde pública. Para entrar nesse mundo, é necessário ter um curso técnico em patologia clínica, além de um bom senso de organização e habilidades de comunicação. Trabalhar como técnico em hemoterapia significa passar longos períodos em ambientes fechados, lidando com equipamentos analíticos e de suporte, e seguindo rigorosas normas de biossegurança. Apesar das exigências, a sensação de contribuir para a saúde e bem-estar dos pacientes é inegável.

• Coletam e recebem amostras de material biológico de pacientes, garantindo que todas as etapas sejam seguidas corretamente.
• Preparam amostras para exames, utilizando equipamentos analíticos e de suporte.
• Realizam exames conforme protocolos estabelecidos, garantindo a precisão dos resultados.
• Operam e mantêm equipamentos analíticos, realizando calibrações e manutenções corretivas quando necessário.
• Administram e organizam o local de trabalho, garantindo que tudo esteja em ordem e funcionando adequadamente.
• Dialogam com a equipe de trabalho e orientam pacientes sobre a coleta de material biológico.
• Efetuam registros de todas as atividades realizadas, mantendo a documentação atualizada e precisa.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

Em São Paulo (Estado), cerca de 1,930 profissionais atuam como Técnico em hemoterapia, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,028.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,412.00, a mediana atinge R$ 3,028.00, o terceiro quartil é de R$ 3,830.00, e o top 5% recebe R$ 4,840.00. Esses números ilustram a variedade de ganhos dentro da área de hemoterapia no estado.

A remuneração média de R$ 3,028.00 coloca esses profissionais em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, proporciona uma boa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é considerável, sugerindo que há espaço para crescimento profissional. Assim, com dedicação e experiência, os técnicos podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais atrativas, mantendo a satisfação e o desenvolvimento contínuo em suas trajetórias.