Supervisor de carga e descarga (CBO 3423-15): Imagine ser o capitão de uma frota de veículos, garantindo que cada carga chegue ao seu destino seguro e a tempo. Essa é a vida de um supervisor de carga e descarga, que supervisiona motoristas e auxiliares, checa documentação e inspecciona veículos e cargas. Para entrar nesse mundo, você precisa de um ensino médio ou um curso técnico profissionalizante, e depois de três a quatro anos de experiência, estará pronto para liderar a equipe. Trabalha em ambientes fechados ou dentro de veículos, em turnos variados, e ocasionalmente enfrenta situações de pressão, como em casos de acidentes, quando precisa providenciar assistência às vítimas e aos órgãos competentes.

• Supervisiona atividades de motoristas e auxiliares, garantindo que todas as tarefas sejam realizadas conforme o planejado.
• Checa e inspeciona documentação de motoristas e de veículos, assegurando que todos estejam em conformidade com as regulamentações.
• Supervisiona o embarque e desembarque de cargas e passageiros, garantindo que tudo seja feito de maneira segura e eficiente.
• Inspecciona as condições do veículo e da carga, verificando que tudo esteja em ordem antes e depois de cada viagem.
• Preenche e emite documentos fiscais e de controle, mantendo registros precisos de todas as operações.
• Programa e controla horários e gastos de viagens, otimizando o uso dos recursos disponíveis.
• Providencia atendimento e assistência às vítimas e seus parentes em caso de acidente, e aciona serviços de apoio e órgãos oficiais quando necessário.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

Em São Paulo (Estado), cerca de 7,605 profissionais atuam como Supervisor de carga e descarga, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,951.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,966.00, a mediana atinge R$ 3,951.00, o terceiro quartil é de R$ 5,344.00, e o top 5% recebe R$ 8,954.00. Esses números dão uma boa ideia da diversidade de ganhos dentro dessa ocupação no estado.

A remuneração média de R$ 3,951.00 coloca esses profissionais em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A grande variação entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há um bom potencial de crescimento profissional. Quem começa com um salário mais baixo tem a chance de avançar significativamente, tanto em termos de responsabilidade quanto de remuneração, o que é encorajador para quem está entrando na área.