Rebarbador de metal (CBO 8214-50): Imagine um mundo onde chapas de metal e tarugos de aço são transformados em peças perfeitamente acabadas, prontas para serem utilizadas em diversas indústrias. Essa é a magia que os rebarbadores de metal realizam diariamente. Para entrar nesse universo, é necessário ter o ensino médio completo e um curso técnico na área, além de um período de experiência que varia entre um e dois anos. Os rebarbadores trabalham em ambientes que podem ser fechados ou ao ar livre, muitas vezes em turnos que incluem o noturno. Eles lidam com altas temperaturas, ruídos intensos e, às vezes, materiais tóxicos, mas tudo isso é compensado pelo prazer de ver suas criações finalizadas e prontas para uso.

• Preparar acabamento de materiais metálicos, garantindo que cada peça tenha a aparência e a qualidade desejadas.
• Realizar tratamento térmico em chapas e metais, utilizando técnicas que melhoram as propriedades dos materiais.
• Controlar a qualidade dos produtos, inspecionando cada peça para garantir que esteja dentro dos padrões estabelecidos.
• Identificar e bobinar produtos metálicos, organizando-os de maneira eficiente para facilitar o processo de produção.
• Laminar tarugos e tiras de aço, transformando blocos de metal em peças finas e precisas.
• Preparar sucata e escória, separando e processando resíduos metálicos para reciclagem ou reaproveitamento.
• Trabalhar em conformidade com normas de segurança, higiene, saúde e preservação ambiental, garantindo que todas as atividades sejam realizadas de maneira segura e sustentável.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

Em São Paulo (Estado), cerca de 5,529 profissionais atuam como Rebarbador de metal, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,359.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,910.00, a mediana atinge R$ 2,359.00, o terceiro quartil é de R$ 2,971.00, e o top 5% recebe R$ 4,340.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.

Essa remuneração média coloca os Rebarbadores de metal em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Com esforço e dedicação, é possível avançar para remunerações mais atrativas, o que pode ser um incentivo para aqueles que buscam desenvolvimento contínuo na carreira.