Preparador de sucata e aparas (CBO 8214-45): Imagine um mundo onde nada vai desperdiçado, especialmente quando se trata de metais preciosos. Essa é a missão dos preparadores de sucata e aparas, que transformam resíduos metálicos em novos produtos. Para entrar nesse ramo, é necessário ter o ensino médio completo e um curso técnico na área, além de um período de experiência que varia de um a dois anos. Os preparadores de sucatas podem ter menos exigências, com apenas a quarta série do ensino fundamental e prática profissional. Esses profissionais trabalham em ambientes industriais, muitas vezes sob altas temperaturas e ruídos intensos, e precisam estar sempre atentos à segurança e à preservação ambiental.

• Identificam e bobinam produtos metálicos, garantindo que cada peça esteja pronta para o próximo passo.
• Realizam tratamento térmico em chapas e metais, utilizando técnicas que melhoram a qualidade dos materiais.
• Laminam tarugos e tiras de aço, preparando-os para serem reutilizados em novos produtos.
• Preparam sucata e escória, separando e organizando os resíduos para reciclagem.
• Controlam a qualidade dos produtos, garantindo que tudo esteja dentro dos padrões estabelecidos.
• Seguem normas de segurança, higiene, saúde e preservação ambiental, mantendo um ambiente de trabalho seguro e sustentável.
• Organizam-se em equipe, trabalhando em conjunto para alcançar os objetivos da produção.
• Trabalham em turnos, podendo atuar tanto durante o dia quanto à noite, adaptando-se ao ritmo da fábrica.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

Em São Paulo (Estado), cerca de 6.869 profissionais atuam como Preparador de sucata e aparas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,835.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,600.00, a mediana atinge R$ 1,835.00, o terceiro quartil é de R$ 2,088.00, e o top 5% recebe R$ 2,746.00. Esses números oferecem uma visão clara da variação salarial dentro dessa ocupação no estado.

A remuneração média de R$ 1,835.00 coloca esses profissionais em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, permite uma certa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é considerável, indicando que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Isso sugere que, com dedicação e experiência, é possível avançar na carreira e alcançar remunerações mais atrativas.