Operador de trator de lâmina (CBO 7151-45): Imagine que você está no comando de uma máquina gigante, capaz de moldar o terreno à sua vontade. Essa é a vida de um operador de trator de lâmina, que planeja, mantém e opera máquinas pesadas para realizar tarefas como remoção de solo, drenagem de solos e construção de aterros. Para entrar nesse mundo, você precisa de uma escolaridade entre a quarta e a sétima série do ensino fundamental, além de um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas. Com um a dois anos de experiência, você estará pronto para enfrentar os desafios do campo. O trabalho é realizado ao ar livre, durante o dia, e você fará parte de uma equipe especializada, supervisionada constantemente, exceto no caso do operador de bate-estaca, que trabalha em condições mais isoladas e com exposição a riscos específicos.

• Planeja e executa o trabalho utilizando tratores de lâmina para preparar o terreno.
• Realiza manutenção básica das máquinas pesadas para garantir que estejam em boas condições.
• Remove solo e material orgânico para preparar o terreno para a construção.
• Drena solos e constrói aterros, garantindo que o terreno esteja adequado para a continuidade da obra.
• Acaba pavimentos e crava estacas, dando os toques finais para a preparação do terreno.
• Trabalha em equipe especializada, colaborando em diferentes etapas da construção.
• Atua sob supervisão constante, exceto no caso do operador de bate-estaca, que tem supervisão ocasional.
• Realiza tarefas ao ar livre, durante o dia, em condições variáveis de tempo e terreno.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

Em São Paulo (Estado), cerca de 1.489 profissionais atuam como Operador de trator de lâmina, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,759.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,161.00, a mediana atinge R$ 2,759.00, o terceiro quartil é de R$ 3,638.00, e o top 5% recebe R$ 5,615.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.

A remuneração média de R$ 2,759.00 coloca esses profissionais em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, permite uma qualidade de vida razoável para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, com a possibilidade de aumentos significativos na remuneração à medida que o operador ganha experiência e habilidade. Isso sugere que a carreira pode ser gratificante tanto em termos de desenvolvimento pessoal quanto financeiro.