O que faz um Operador de retorcedeira?

Operador de retorcedeira (CBO 7612-60): Imagine a cena de uma fábrica de fiação, onde milhares de fios de algodão dançam ao som de máquinas industriais. Nesse cenário, o operador de retorcedeira é o maestro que coordena toda essa sinfonia de fios. Esses profissionais não precisam de diplomas universitários, mas sim de um ensino fundamental completo e um ano de prática para dominar a arte de operar as máquinas de fiação. Trabalham em turnos diurnos ou noturnos, enfrentando a poeira e os resíduos de fiação, mas garantem que cada fio seja perfeitamente penteado e pronto para as tecelagens.

  • Operam máquinas e instalações de fiação, garantindo a produção de algodão penteado.
  • Seguem normas e procedimentos técnicos, de qualidade, segurança, meio ambiente e saúde.
  • Comunicam eventos operacionais do processo e sua segurança por meio de relatórios escritos e orais.
  • Supervisionam o processo de fiação, garantindo que tudo ocorra conforme planejado.
  • Realizam manutenções básicas nas máquinas, quando necessário, para evitar interrupções no processo.
  • Trabalham em equipe, colaborando com outros operadores para manter a produção em ritmo constante.
  • Estão atentos à segurança, evitando acidentes e garantindo um ambiente de trabalho saudável.

Quanto ganha um Operador de retorcedeira em São Paulo (Estado)?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

Em São Paulo (Estado), cerca de 1.381 profissionais atuam como Operador de retorcedeira, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,008.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,724.00, a mediana atinge R$ 2,008.00, o terceiro quartil é de R$ 2,488.00, e o top 5% recebe R$ 3,470.00. Esses números oferecem uma visão clara da variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.

A remuneração média de R$ 2,008.00 coloca esses profissionais em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, proporciona uma qualidade de vida razoável para a maioria dos brasileiros. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é considerável, indicando que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Isso sugere que, com esforço e dedicação, é possível avançar na carreira e alcançar remunerações mais atrativas, tornando a profissão uma opção interessante para quem busca estabilidade e oportunidades de progresso.