Operador de prensa de material reciclável (CBO 5192-15): Imagine um herói silencioso que luta contra o desperdício diariamente. Esses profissionais catam, selecionam e vendem materiais recicláveis, desde papel e papelão até metais ferrosos e não ferrosos. Sem a necessidade de uma formação acadêmica específica, a entrada nessa profissão é livre, embora as cooperativas ofereçam treinamentos para garantir a segurança e a eficiência dos trabalhadores. O trabalho é realizado ao ar livre, com horários flexíveis, e os operadores enfrentam desafios como variações climáticas, riscos de acidentes e até mesmo violência urbana. No entanto, a recompensa é imensa: contribuir para um mundo mais sustentável, um pedacinho de lixo de cada vez.

• Catam e selecionam materiais recicláveis como papel, papelão, vidro, metais ferrosos e não ferrosos.
• Vendem os materiais recicláveis a empresas ou cooperativas de reciclagem.
• Participam de treinamentos oferecidos pelas cooperativas, focados em segurança no trabalho e meio ambiente.
• Realizam o trabalho ao ar livre, lidando com diferentes condições climáticas.
• Manipulam e transportam materiais recicláveis, garantindo que sejam adequadamente separados e preparados para venda.
• Colaboram com outros membros da cooperativa, dividindo tarefas como separador, triador e enfardador de sucatas.
• Adaptam-se a horários variados, de acordo com as necessidades da cooperativa ou empresa.
• Previnem acidentes e violações de segurança, seguindo as normas de trabalho e usando equipamentos de proteção individual.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

Em São Paulo (Estado), cerca de 1,752 profissionais atuam como Operador de prensa de material reciclável, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,805.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,384.00, a mediana atinge R$ 1,805.00, o terceiro quartil é de R$ 2,265.00, e o top 5% recebe R$ 3,253.00. Esses números traçam um quadro claro da variação de ganhos dentro dessa ocupação na região.

A remuneração média de R$ 1,805.00 coloca esses profissionais em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, oferece uma certa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é considerável, indicando que há espaço para crescimento profissional. Assim, para aqueles que buscam avançar na carreira, há a possibilidade de alcançar remunerações mais atrativas, proporcionando um melhor equilíbrio financeiro e profissional.