Operador de máquina perfuratriz (CBO 7112-30): Imagine estar no coração da terra, onde a rocha é cortada e o minério é extraído, e você é o condutor dessas máquinas gigantes que fazem tudo isso acontecer. Esses heróis anônimos das minas e pedreiras não precisam de diplomas universitários, mas sim de um ensino fundamental e uma qualificação profissional que varia entre 200 e 400 horas de aulas. Após três anos de prática, eles dominam a arte de operar equipamentos de perfuração, escavação e transporte de cargas, preparando o local de trabalho e inspecionando as condições operacionais dos equipamentos. O trabalho é feito em equipe, sob supervisão constante, e pode ser realizado tanto ao ar livre quanto em ambientes fechados, incluindo subterrâneos. Os operadores enfrentam desafios como ruído intenso, vibrações, poeira e variações climáticas, mas também têm a oportunidade de trabalhar em grandes alturas, adicionando um toque de adrenalina à sua rotina.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), cerca de 3,630 profissionais atuam como Operador de máquina perfuratriz, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,928.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,261.00, a mediana atinge R$ 2,928.00, o terceiro quartil é de R$ 4,046.00, e o top 5% recebe R$ 6,298.00. Esses números dão uma boa ideia da variedade de ganhos dentro dessa ocupação no estado.
Com uma mediana de R$ 2,928.00, a remuneração é considerada baixa, mas ainda permite uma qualidade de vida razoável para a maioria dos brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% — quase 175% — indica que há espaço para crescimento profissional substancial. Isso significa que, com dedicação e experiência, os operadores podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações muito mais atrativas.