Operador de máquina perfuradora (minas e pedreiras) (CBO 7112-25): Imagine que você está no coração de uma mina, cercado por paredes de rocha sólida, e precisa abrir caminho para extrair preciosos minérios. Essa é a missão dos operadores de máquina perfuradora, que usam equipamentos de alta tecnologia para perfurar, cortar e escavar rochas. Para entrar nesse mundo, basta ter o ensino fundamental e passar por um treinamento de 200 a 400 horas. Em média, três anos de prática são suficientes para dominar o ofício. O trabalho é realizado em equipe, sob supervisão constante, e pode ser feito tanto ao ar livre quanto em ambientes subterrâneos. Os operadores enfrentam desafios como ruído intenso, poeira e variações climáticas, mas a recompensa é grande: ser parte de uma equipe que extrai riquezas diretamente da terra.

• Inspeciona as condições operacionais dos equipamentos, garantindo que estejam em perfeitas condições para uso.
• Prepara o local de trabalho, organizando o espaço e verificando a segurança antes de iniciar as operações.
• Opera equipamentos de perfuração e corte de rochas, utilizando máquinas especializadas para abrir caminho nas minas.
• Realiza escavação e carregamento de minérios, movimentando materiais pesados com precisão e eficiência.
• Transporta cargas, utilizando veículos adaptados para o transporte seguro de minérios e outros materiais.
• Mantém registros de operações, documentando todas as atividades realizadas durante o turno.
• Trabalha em conformidade com normas de segurança, saúde e meio ambiente, priorizando a segurança em todos os momentos.
• Atua em turnos diurnos e noturnos, adaptando-se ao sistema de rodízio para garantir a continuidade das operações.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

Em São Paulo (Estado), cerca de 1.026 profissionais atuam como Operador de máquina perfuradora (minas e pedreiras), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,352.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,587.00, a mediana atinge R$ 3,352.00, o terceiro quartil é de R$ 4,188.00, e o top 5% recebe R$ 6,128.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.

A remuneração média de R$ 3,352.00 coloca esses profissionais em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há um bom potencial de crescimento profissional. Isso significa que, com o tempo e experiência, os operadores podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais atrativas, proporcionando uma melhoria substancial em seu padrão de vida.