Operador de laminador (CBO 8213-05): Imagine que você está no coração da metalurgia, onde barras e tubos de metal passam por um processo de transformação incrível. Esses profissionais são os artistas que moldam o futuro dos metais, fazendo-os passar por cilindros e mancais para criar produtos finais de alta qualidade. Para entrar nesse mundo, basta ter o ensino fundamental completo e participar de um curso de qualificação profissional de até 200 horas. Mas não pense que é fácil: é preciso um ano de experiência prática para dominar a arte da laminação. O trabalho é feito em equipe, com rodízio de turnos que podem ser diurnos ou noturnos, e os operadores enfrentam ambientes com altas temperaturas, ruídos intensos e materiais potencialmente tóxicos. Apesar dos desafios, a sensação de ver o metal tomar forma é inigualável.

• Prepara processos de laminação de metais, garantindo que cada etapa seja executada com precisão.
• Lamina barras e tubos, tanto a quente quanto a frio, utilizando equipamentos especializados.
• Recupera guias e monta cilindros e mancais, assegurando que tudo esteja em perfeito estado de funcionamento.
• Segue normas e procedimentos técnicos, de segurança, meio ambiente e saúde, para garantir um ambiente de trabalho seguro.
• Trabalha em equipe, colaborando com colegas para manter a eficiência e a qualidade do processo.
• Realiza tarefas sob supervisão permanente, mantendo a comunicação constante com supervisores e coordenadores.
• Adere a rodízio de turnos, que podem ser diurnos ou noturnos, adaptando-se ao ritmo de produção da fábrica.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

Em São Paulo (Estado), cerca de 4,182 profissionais atuam como Operador de laminador, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,274.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,452.00, a mediana atinge R$ 3,274.00, o terceiro quartil é de R$ 4,750.00, e o top 5% recebe R$ 8,017.00. Esses números ilustram a variedade de ganhos dentro dessa ocupação no estado.

A remuneração média de R$ 3,274.00 coloca esses profissionais em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há um bom potencial de crescimento profissional, permitindo que os operadores vejam seus rendimentos aumentarem significativamente à medida que ganham experiência e habilidades. Isso sugere que a carreira pode ser gratificante tanto financeiramente quanto profissionalmente.