O que faz um Gesseiro?

Gesseiro (CBO 7164-05): Imagine que você está prestes a entrar em uma obra de arte, mas esta obra é uma sala ou um teto revestido com delicados desenhos em gesso. Os gesseiros são os artistas invisíveis que dão vida a essas obras, transformando paredes e tetos em verdadeiras joias decorativas. Para se tornar um gesseiro, basta ter o ensino fundamental completo e um pouco de prática, pois a experiência completa pode ser adquirida em menos de um ano. Esses profissionais atuam principalmente na indústria da construção, mas também podem trabalhar por conta própria ou serem subcontratados. O trabalho é realizado em ambientes fechados, durante o período diurno, e requer habilidade manual e atenção aos detalhes.

  • Preparam ferramentas, equipamentos e materiais, garantindo que tudo esteja em perfeitas condições para o trabalho.
  • Fabricam e recompõem placas, peças e superfícies de gesso, dando forma às criações decorativas.
  • Revestem tetos e paredes, utilizando placas de painéis e gesso para criar ambientes elegantes e sofisticados.
  • Realizam decorações com peças de gesso, trazendo vida e beleza aos espaços interiores.
  • Montam paredes divisórias com blocos e painéis de gesso, separando ambientes de maneira estética e funcional.
  • Selecionam peças de acordo com o projeto de decoração, garantindo que o resultado final seja exatamente o que o cliente deseja.

Quanto ganha um Gesseiro em São Paulo (Estado)?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

Em São Paulo (Estado), cerca de 15,936 profissionais atuam como Gesseiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,059.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,750.00, a mediana atinge R$ 2,059.00, o terceiro quartil é de R$ 2,304.00, e o top 5% recebe R$ 2,567.00. Esses números dão uma boa ideia da distribuição de rendimentos entre os gesseiros na região.

Essa remuneração média coloca os gesseiros em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é relativamente modesta, sugerindo que o crescimento profissional pode ser gradual e que a margem de progressão salarial, embora exista, é mais suave. Isso não diminui a importância do trabalho, mas mostra que a carreira tem seu próprio ritmo de desenvolvimento e recompensa.