O que faz um Farmacêutico industrial?

Farmacêutico industrial (CBO 2234-35): Imagine que você tem a habilidade de transformar ingredientes químicos em medicamentos que salvam vidas, ou que podem ser usados para cuidar da pele ou até mesmo para nutrir o corpo de maneira especial. Essa é a vida de um farmacêutico industrial. Para entrar nesse mundo, você precisa ter um diploma de curso superior em Farmácia bioquímica, que combina as antigas formações de farmácia e bioquímica. Esses profissionais trabalham em diversos lugares, desde órgãos públicos de vigilância sanitária até indústrias de cosméticos e alimentos. Eles passam seus dias em laboratórios, escritórios e fábricas, muitas vezes com carteira assinada, mas também podem atuar por conta própria ou como empregadores.

  • Desenvolvem e produzem medicamentos, alimentos especiais, cosméticos e outros produtos farmacêuticos.
  • Realizam análises clínicas, toxicológicas, fisioquímicas, biológicas, microbiológicas e bromatológicas.
  • Participam da elaboração, coordenação e implementação de políticas de medicamentos.
  • Exercem fiscalização sobre estabelecimentos, produtos, serviços e exercício profissional.
  • Orientam sobre o uso correto de produtos farmacêuticos e prestam serviços farmacêuticos.
  • Podem realizar pesquisas sobre os efeitos de medicamentos e outras substâncias sobre os seres humanos e animais.

Quanto ganha um Farmacêutico industrial em São Paulo (Estado)?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

Em São Paulo (Estado), cerca de 3,538 profissionais atuam como Farmacêutico industrial, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 8,392.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 6,153.00, a mediana atinge R$ 8,392.00, o terceiro quartil é de R$ 11,640.00, e o top 5% recebe R$ 18,614.00. Esses números revelam uma faixa salarial que varia consideravelmente, desde remunerações modestas até altos rendimentos.

Essa remuneração média coloca os Farmacêuticos industriais em uma faixa confortável, permitindo uma boa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há um bom potencial de crescimento profissional nesta área. Assim, para aqueles que buscam avançar na carreira, o cenário parece propício, oferecendo oportunidades de ascensão e melhores ganhos à medida que se acumula experiência e habilidades.