Contramestre de tecelagem (CBO 7601-20): Imagine um cenário onde milhares de fios se entrelaçam para criar belíssimos tecidos. No centro desse espetáculo está o contramestre de tecelagem, o maestro que coordena a orquestra de máquinas e operários. Com apenas o ensino médio incompleto, mas munido de um curso de qualificação profissional de 200 a 400 horas, ele é capaz de administrar a produção têxtil, garantindo que cada fio seja colocado no lugar certo. Em menos de dois anos de experiência, ele já está pronto para liderar equipes, assegurar a qualidade do produto e manter a segurança no ambiente de trabalho. Trabalhando em ambientes fechados e no horário diurno, o contramestre enfrenta desafios como ruído intenso e exposição a materiais tóxicos, mas o resultado final — tecidos de alta qualidade — torna todo o esforço válido.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), cerca de 1.334 profissionais atuam como Contramestre de tecelagem (indústria têxtil), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,712.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 3,530.00, a mediana atinge R$ 4,712.00, o terceiro quartil é de R$ 6,163.00, e o top 5% recebe R$ 8,575.00. Esses números ilustram a variedade de ganhos dentro dessa ocupação na região.
A remuneração média de R$ 4,712.00 coloca esses profissionais em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, oferece uma boa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há um bom potencial de crescimento profissional. Isso sugere que, com o tempo e experiência, os contramestres podem avançar para remunerações mais atrativas, proporcionando uma carreira gratificante e financeiramente recompensadora.