Concierge (CBO 4221-30): Imagine ser o ponto de encontro de todas as aventuras e desejos de quem visita um local. Essa é a vida de um concierge, aquele profissional que recebe e auxilia clientes, pacientes, hóspedes e visitantes em diversos estabelecimentos, desde hospitais a aeroportos. Para entrar nesse mundo, você precisa ter o ensino médio completo e, em alguns casos, como no recepcionista de hotel, um curso básico de qualificação de até 200 horas. A experiência profissional também é importante, com um a dois anos de vivência no mercado. Os concierges trabalham em ambientes fechados, em equipes multidisciplinares, e seus horários podem variar bastante, desde turnos fixos a horários irregulares, dependendo do estabelecimento.

• Recebem e orientam clientes, pacientes, hóspedes e visitantes, garantindo que eles se sintam acolhidos e informados.
• Prestam atendimento telefônico e fornecem informações, respondendo perguntas e esclarecendo dúvidas.
• Marcam entrevistas ou consultas, organizando a agenda de acordo com as necessidades dos clientes.
• Averiguam as necessidades dos clientes e os direcionam ao lugar ou pessoa procurada, garantindo que eles tenham uma experiência positiva.
• Agendam serviços, reservam hotéis e passagens, e indicam acomodações e atividades, tornando a estadia ou visita mais agradável.
• Observam normas internas de segurança, conferindo documentos e idoneidade dos clientes e notificando seguranças sobre presenças estranhas.
• Fecham contas e estadas de clientes, encerrando a experiência de forma satisfatória.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

Em São Paulo (Estado), cerca de 1.292 profissionais atuam como Concierge, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,423.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,707.00, a mediana atinge R$ 2,423.00, o terceiro quartil é de R$ 3,335.00, e o top 5% recebe R$ 4,860.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro do campo de conciergeria na região.

Essa remuneração média coloca os Concierges em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há um bom potencial de crescimento profissional. Isso significa que, com dedicação e experiência, é possível avançar significativamente na carreira, tanto em termos de responsabilidade quanto de remuneração.