O que faz um Coletor de resíduos sólidos de serviços de saúde?

Coletor de resíduos sólidos de serviços de saúde (CBO 5142-30): Imagine um herói silencioso que lida com um dos aspectos menos glamourosos, mas absolutamente essenciais, da nossa sociedade. Esses profissionais são os guardiões da higiene e segurança em hospitais, clínicas e consultórios médicos. Para entrar nessa ocupação, é necessário ter concluído a quarta série do ensino fundamental e acumular entre um a dois anos de experiência prática. Os coletores de resíduos sólidos de serviços de saúde trabalham em ambientes internos e externos, muitas vezes em turnos variados, desde o amanhecer até a meia-noite. Eles enfrentam situações desafiadoras, mas o sentimento de preservar a saúde pública faz toda a diferença.

  • Coletam resíduos sólidos de serviços de saúde, garantindo que sejam acondicionados de maneira adequada para transporte e descarte.
  • Preservam as vias públicas, realizando tarefas como varrer calçadas e sarjetas, mantendo a cidade limpa e segura.
  • Conservam áreas públicas, incluindo lavagem e pintura de guias, postes, viadutos e muretas.
  • Zelam pela segurança, sinalizando e isolando áreas de risco, garantindo que todos estejam protegidos.
  • Utilizam equipamentos de proteção individual, promovendo a segurança tanto própria quanto da equipe.
  • Trabalham em companhias e órgãos de limpeza pública, condomínios de edifícios, empresas comerciais e industriais, como assalariados com carteira assinada.
  • Realizam suas atividades em turnos variados, incluindo diurno, noturno ou em regime de rodízio, adaptando-se ao ritmo da cidade.

Quanto ganha um Coletor de resíduos sólidos de serviços de saúde em São Paulo (Estado)?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

Em São Paulo (Estado), cerca de 1.353 profissionais atuam como Coletor de resíduos sólidos de serviços de saúde, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,137.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,839.00, a mediana atinge R$ 2,137.00, o terceiro quartil é de R$ 2,446.00, e o top 5% recebe R$ 3,407.00. Esses números traçam um quadro claro da variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.

A remuneração média desses profissionais cai na categoria de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros não está totalmente satisfeita. Contudo, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, com um potencial de aumento de quase 85% na remuneração. Isso sugere que, com dedicação e experiência, os coletores podem alavancar suas carreiras e melhorar substancialmente seus rendimentos ao longo do tempo.