O que faz um Cobrador externo?

Cobrador externo (CBO 4213-05): Imagine um profissional que vive de negociação, lidando com pessoas que têm dívidas pendentes. Esses cobradores externos são os verdadeiros heróis da recuperação de créditos, trabalhando para empresas e instituições financeiras. Para entrar nesse mundo, você precisa ter pelo menos o ensino médio completo, embora um curso técnico em administração possa abrir portas. A formação profissional é importante, pois ajuda a calcular o número de aprendizes que as empresas podem contratar. Os cobradores podem trabalhar como autônomos ou assalariados, enfrentando horários diurnos e, às vezes, pressões consideráveis. Apesar dos desafios, eles são fundamentais para manter as finanças das empresas saudáveis.

  • Contatam devedores para negociar formas de pagamento.
  • Analisam títulos e documentos de cobrança para entender a situação financeira do devedor.
  • Definem estratégias e elaboram itinerários de cobrança, planejando a melhor abordagem para cada caso.
  • Notificam débitos aos devedores, informando-os sobre suas obrigações financeiras.
  • Registram informações de negociações com o devedor, mantendo um histórico preciso.
  • Elaboram relatórios de prestação de contas e de encerramento de cobrança, documentando todo o processo.
  • Atualizam cadastros e identificam cobranças indevidas, garantindo a precisão dos registros.

Quanto ganha um Cobrador externo em São Paulo (Estado)?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

Em São Paulo (Estado), cerca de 3.324 profissionais atuam como Cobrador externo, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,261.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,681.00, a mediana atinge R$ 2,261.00, o terceiro quartil é de R$ 2,970.00, e o top 5% recebe R$ 4,076.00. Esses números ilustram a variedade de ganhos dentro dessa ocupação, desde os salários iniciais até os mais elevados.

A remuneração média de R$ 2,261.00 coloca esses profissionais em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, oferece uma certa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5%, que chega a quase 143%, indica que há espaço para crescimento profissional. Isso sugere que, com esforço e dedicação, é possível avançar na carreira e alcançar remunerações mais atrativas, proporcionando uma melhoria significativa na situação financeira.