Bilheteiro (estações de metrô, ferroviárias e assemelhadas) (CBO 5112-20): Imagine a cena: você está apressado, correndo para pegar o trem, quando de repente, surge um sorriso amigável e uma voz calma perguntando: "Para onde vai hoje?" Esse é o bilheteiro, o rosto amigável por trás do balcão, responsável por vender bilhetes, organizar operações e garantir que tudo flua sem problemas. Para entrar nesse mundo, é necessário ter o ensino médio completo e passar por um curso profissionalizante de pelo menos 400 horas. Esses profissionais enfrentam turnos variados, às vezes em ambientes fechados ou subterrâneos, lidando com o fluxo constante de passageiros. Apesar das pressões e do trabalho em posições desconfortáveis, o bilheteiro é a ponte entre o usuário e o sistema de transporte, garantindo que tudo funcione como um relógio suíço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em São Paulo (Estado), cerca de 1.058 profissionais atuam como Bilheteiro (estações de metrô, ferroviárias e assemelhadas), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,612.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,513.00, a mediana atinge R$ 1,612.00, o terceiro quartil é de R$ 1,733.00, e o top 5% recebe R$ 2,600.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação na região.
Essa remuneração média coloca os bilheteiros em uma faixa de salários considerada baixa no Brasil, onde a maioria das pessoas não está totalmente satisfeita. Contudo, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, com um potencial de aumento de quase 72% na remuneração. Isso sugere que, com dedicação e experiência, é possível avançar na carreira e melhorar substancialmente a situação financeira.