O que faz um Ajudante de confecção?

Ajudante de confecção (CBO 7631-25): Imagine um mundo onde as roupas que você veste têm uma história antes mesmo de chegar à loja. Essa história começa nas mãos dos ajudantes de confecção, que são os primeiros a dar vida aos tecidos. Esses profissionais programam riscos marcadores, cortam tecidos e não-tecidos, preparando-os para a fase de costura. Com apenas o ensino fundamental completo e menos de um ano de experiência, eles estão prontos para entrar nesse universo de corte e costura. Trabalham em indústrias de confecções, muitas vezes em posições desconfortáveis e ambientes ruidosos, mas com a satisfação de ver suas criações se transformarem em peças de vestuário.

  • Programam riscos marcadores por processo manual ou digital, garantindo que cada pedaço de tecido seja usado da melhor maneira possível.
  • Enfestam e cortam tecidos e não-tecidos, preparando-os para a fase de costura.
  • Preparam lotes e pacotes para o setor de costura, organizando tudo com precisão.
  • Distribuem peças cortadas para as costureiras, garantindo que cada peça chegue ao destino correto.
  • Retiram, revisam, contam e dobram peças acabadas, garantindo a qualidade final do produto.
  • Trabalham em conformidade com normas técnicas de qualidade, meio ambiente e saúde, mantendo altos padrões de trabalho.
  • São supervisionados ocasionalmente, permitindo autonomia e responsabilidade no desempenho das tarefas.

Quanto ganha um Ajudante de confecção em São Paulo (Estado)?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

Em São Paulo (Estado), cerca de 26,049 profissionais atuam como Ajudante de confecção, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,565.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,393.00, a mediana atinge R$ 1,565.00, o terceiro quartil é de R$ 1,769.00, e o top 5% recebe R$ 2,123.00. Esses números oferecem uma visão clara da variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.

A remuneração média de R$ 1,565.00 coloca esses profissionais na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode não estar totalmente satisfeita. Contudo, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento, com um potencial de aumento de quase 55% na remuneração. Isso sugere que, com esforço e dedicação, é possível avançar na carreira e alcançar remunerações mais atrativas, proporcionando uma melhor qualidade de vida.