Técnico mecânico (calefação, ventilação e refrigeração) (CBO 3141-15): Imagine que você é o responsável por garantir que o ar condicionado não pare no meio de um calorão tropical ou que o sistema de aquecimento funcione perfeitamente quando o frio chega. Essa é a vida de um técnico mecânico especializado em calefação, ventilação e refrigeração. Para entrar nesse mundo, você precisa ter concluído o ensino médio e completado um curso técnico na área, além de ganhar experiência prática ao longo de um a dois anos. Os profissionais dessa área trabalham em equipe, supervisionados ocasionalmente, em ambientes fechados e geralmente durante o dia. Às vezes, o estresse e o barulho podem ser intensos, mas a recompensa de ver sistemas funcionando perfeitamente compensa tudo.

• Elaboram projetos de sistemas eletromecânicos, garantindo que tudo esteja alinhado com as necessidades dos clientes.
• Montam e instalam máquinas e equipamentos, desde a instalação de um simples sistema de refrigeração até a configuração de complexos sistemas de ventilação.
• Planejam e realizam manutenção, garantindo que os sistemas operem de maneira eficiente e segura.
• Desenvolvem processos de fabricação e montagem, otimizando a produção e a qualidade dos sistemas instalados.
• Elaboram documentação técnica, registrando todas as etapas e verificações importantes durante o trabalho.
• Realizam compras e vendas técnicas, negociando com fornecedores e clientes para garantir os melhores resultados.
• Cumprir normas e procedimentos de segurança no trabalho e preservação ambiental, mantendo a integridade e a sustentabilidade dos sistemas instalados.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Santa Catarina (Estado), cerca de 1,178 profissionais atuam como Técnico mecânico (calefação, ventilação e refrigeração), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,165.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,785.00, a mediana atinge R$ 2,165.00, o terceiro quartil é de R$ 2,962.00, e o top 5% recebe R$ 4,842.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.

A remuneração média de R$ 2,165.00 coloca esses profissionais em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, permite uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Assim, para aqueles que estão dispostos a investir tempo e esforço, a carreira pode se tornar bastante gratificante, tanto em termos de realização pessoal quanto de recompensa financeira.