Operador de serras no desdobramento de madeira (CBO 7731-10): Imagine que você está no coração de uma floresta industrial, cercado por enormes toras de madeira e máquinas que parecem saídas de um filme de ficção científica. Esses operadores são os condutores dessas máquinas gigantes, responsáveis por transformar grandes troncos em tábuas de madeira. Para entrar nesse mundo, basta ter o ensino fundamental completo e um ou dois anos de experiência prática. Nenhuma formação específica é exigida, mas a habilidade de seguir procedimentos de segurança é crucial. Os operadores trabalham em ambientes fechados, muitas vezes sujeitos a ruídos intensos e pressões de produção, mas o resultado final — tábuas de madeira prontas para uso — é o que mantém esses profissionais motivados.

• Planejam operações de desdobramento de madeiras, garantindo que cada etapa seja seguida com precisão.
• Preparam máquinas para a realização do desdobramento, realizando manutenções básicas e ajustes necessários.
• Seguem procedimentos de segurança, garantindo que tanto eles quanto seus colegas estejam protegidos durante o trabalho.
• Realizam manutenção de primeiro nível nas máquinas, mantendo-as em boas condições de funcionamento.
• Desdobram madeiras, utilizando as serras e equipamentos disponíveis para cortar as toras de maneira precisa.
• Controlam a qualidade do desdobramento, inspecionando as tábuas resultantes para garantir que atendam aos padrões de qualidade estabelecidos.
• Trabalham de forma individual, mas em coordenação com a equipe, para garantir a eficiência do processo de produção.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Santa Catarina (Estado), cerca de 1.262 profissionais atuam como Operador de serras no desdobramento de madeira, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,037.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,728.00, a mediana atinge R$ 2,037.00, o terceiro quartil é de R$ 2,543.00, e o top 5% recebe R$ 3,520.00. Esses números dão uma boa ideia da distribuição de rendimentos dentro dessa ocupação.

Essa remuneração média coloca os operadores de serras em uma faixa de salários que, embora não seja das mais altas, permite uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é considerável, sugerindo que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Isso significa que, com o tempo e a experiência, é possível avançar para remunerações mais atrativas, tornando a carreira uma opção viável e gratificante para quem busca evolução no setor.