O que faz um Operador de rede de teleprocessamento?

Operador de rede de teleprocessamento (CBO 3722-05): Imagine que você é o guardião de uma cidade digital, onde cada bit de informação é uma rua, cada servidor um edifício e cada conexão uma ponte. Essa é a vida de um operador de rede de teleprocessamento. Com um diploma do ensino médio e um curso de especialização de aproximadamente 400 horas, esses profissionais garantem que a cidade digital funcione sem problemas. Eles trabalham em empresas de informática ou departamentos de TI de diversas organizações, cuidando da segurança operacional e monitorando sistemas de comunicação em rede. Em equipes unidas, eles enfrentam turnos diurnos, noturnos, rodízio de turnos e horários irregulares, mas sempre com a missão de manter a cidade digital segura e conectada.

  • Operam e monitoram sistemas de comunicação em rede, garantindo que todas as conexões estejam funcionando corretamente.
  • Preparam equipamentos e meios de comunicação, assegurando que tudo esteja pronto para uso.
  • Cuidam da segurança operacional, implementando procedimentos específicos para proteger a rede.
  • Realizam atendimento ao usuário, auxiliando em questões relacionadas à rede e aos sistemas de comunicação.
  • Trabalham em equipe, colaborando com outros profissionais para resolver problemas e melhorar a eficiência dos sistemas.
  • Sob supervisão, mantêm a comunicação constante com superiores para relatar o status da rede e possíveis incidentes.
  • Adaptam-se a diferentes regimes de horário de trabalho, incluindo turnos diurnos, noturnos, rodízio de turnos e horários irregulares.

Quanto ganha um Operador de rede de teleprocessamento em Santa Catarina (Estado)?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Santa Catarina (Estado), foram levantados 1.155 profissionais que atuam como Operador de rede de teleprocessamento, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,873 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,740.2, enquanto a mediana fica em R$ 1,873, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,162.6. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,661.13, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.

Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,740.2 e R$ 2,162.6, a maioria dos operadores de rede de teleprocessamento em Santa Catarina (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem substancial para avanço profissional, sugerindo que com dedicação e qualificações adicionais, há oportunidades claras de melhorar a remuneração.

📅 Dados atualizados até 2025-07-31

Movimentação de Operador de rede de teleprocessamento em Santa Catarina (Estado)

O mercado de trabalho para operadores de rede de teleprocessamento em Santa Catarina tem enfrentado um revés significativo. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -285, uma redução de 432 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 147. Esses números refletem uma inversão drástica no cenário de emprego, passando de um saldo positivo para um bastante negativo.

No entanto, alguns setores continuam a mostrar sinais de vida. O comércio varejista especializado de equipamentos e suprimentos de informática lidera as contratações, com um saldo de 92. Logo atrás, o suporte técnico e serviços em tecnologia da informação somam 67 novas vagas. Os setores de monitoramento de sistemas de segurança eletrônico, tratamento de dados e transporte rodoviário de carga também contribuíram, com saldos de 10, 8 e 4, respectivamente.

Contratações e Demissões

Número de contratações e demissões por trimestre.

Fonte: CAGED, GanhaQuanto

Saldo Líquido

Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.

Fonte: CAGED, GanhaQuanto
📅 Dados atualizados até 2025-07-31