Trabalhador da cultura de arroz (CBO 6221-05): Imagine um campo verdejante, repleto de plantações de arroz, onde cada grão representa a esperança de uma colheita farta. Esses são os domínios dos trabalhadores da cultura de arroz, profissionais que dedicam suas vidas ao ciclo completo da planta, desde a preparação do solo até a colheita e beneficiamento. Sem a necessidade de uma formação acadêmica específica, a experiência prática é a chave para dominar o ofício. Após cerca de um ano de imersão no campo, os trabalhadores se tornam verdadeiros especialistas, capazes de lidar com as adversidades do tempo e os desafios da agricultura. Eles atuam principalmente como autônomos, em equipes unidas, sob o sol e às vezes expostos a produtos químicos, mas com a satisfação de ver crescer o fruto do seu suor.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), cerca de 5,259 profissionais atuam como Trabalhador da cultura de arroz, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,383.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,978.00, a mediana atinge R$ 2,383.00, o terceiro quartil é de R$ 2,997.00, e o top 5% recebe R$ 4,109.00. Esses números traçam um quadro claro da variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.
Essa remuneração média coloca os trabalhadores na faixa de salários baixos, mas que já começa a permitir uma melhoria na qualidade de vida. Ainda assim, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é considerável, sugerindo que há espaço para crescimento profissional. Isso indica que, com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações mais atrativas, tornando a carreira uma opção viável e gratificante para quem busca evolução no setor.