Motorista de ônibus urbano (CBO 7824-10): Imagine ser a alma da cidade, levando pessoas de um ponto a outro, sempre no horário certo. Essa é a vida de um motorista de ônibus urbano. Para entrar nesse mundo, você precisa ter uma carteira de habilitação, ensino fundamental completo e um curso básico de qualificação de até 200 horas, que inclui mecânica e eletricidade de veículos. Depois de três ou quatro anos de experiência, você estará pronto para enfrentar o tráfego caótico e os horários apertados. Trabalhar como motorista de ônibus é como dançar uma coreografia complexa, onde cada movimento precisa ser preciso e seguro. Além disso, você precisa lidar com a pressão de cumprir horários, estar em pé por longos períodos e, às vezes, enfrentar situações estressantes, como acidentes ou assaltos. Mas, no final do dia, há uma sensação única de ter feito parte da rotina de muitas pessoas.

• Conduzem e vistoriam ônibus, garantindo que o veículo esteja em perfeitas condições antes de iniciar a jornada.
• Verificam itinerário de viagens, assegurando que o trajeto seja seguido conforme o planejado.
• Controlam o embarque e desembarque de passageiros, orientando-os sobre tarifas, itinerários e procedimentos de segurança.
• Executam procedimentos de segurança, garantindo que todos estejam protegidos durante a viagem.
• Habilitam-se periodicamente para conduzir ônibus, mantendo-se atualizados com as normas de trânsito e direção.
• Trabalham em conformidade com leis e regulamentos, respeitando as regras de trânsito e de direção de veículos de transporte coletivo.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

Em Porto Alegre (RS), cerca de 2,470 profissionais atuam como Motorista de ônibus urbano, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,752.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 3,360.00, a mediana atinge R$ 3,752.00, o terceiro quartil é de R$ 4,035.00, e o top 5% recebe R$ 4,594.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação na capital gaúcha.

Os salários médios de R$ 3,752.00 situam-se em uma faixa que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida razoável para a maioria dos brasileiros. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é relativamente estreita, sugerindo que, apesar do potencial de crescimento, a margem de aumento salarial pode ser limitada. Mesmo assim, a carreira mantém seu valor, proporcionando estabilidade e um bom equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.