Operador de serras (usinagem de madeira) (CBO 7733-40): Imagine a madeira sendo transformada em belíssimos móveis e objetos decorativos. Por trás desse processo está o operador de serras, um profissional que planeja e organiza o ambiente de trabalho para usinagem de madeira com máquinas convencionais. Essa ocupação requer um ensino fundamental completo e treinamento profissional, geralmente realizado no próprio local de trabalho, com foco em habilidades numéricas. Para se tornar um especialista, são necessários entre três e quatro anos de experiência. Os operadores trabalham em equipe, sob supervisão, em ambientes fechados e por rodízio de turnos, podendo enfrentar posições desconfortáveis e exposição a ruídos intensos e riscos de acidentes operacionais.

• Preparar e regular máquinas de usinagem e beneficiamento de madeira, garantindo que estejam em perfeitas condições para o trabalho.
• Realizar reparos e ajustes mecânicos e elétricos nas máquinas, mantendo-as em bom estado de funcionamento.
• Operar máquinas utilizadas nos diversos tipos de usinagem de madeira, empregando ferramentas manuais quando necessário.
• Seguir normas e procedimentos técnicos, de qualidade, segurança, meio ambiente e saúde, garantindo que todo o processo seja seguro e sustentável.
• Trabalhar em equipe, colaborando com colegas para garantir a eficiência e a qualidade do trabalho.
• Atuar em conformidade com normas de segurança, saúde e meio ambiente, priorizando a segurança em todos os momentos.
• Executar tarefas sob supervisão ocasional, mantendo a comunicação com supervisores e coordenadores.
• Encarar horários irregulares e pressões de produção, mas celebrar a satisfação de ver a madeira transformada em belos objetos.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Rio Grande do Sul (Estado), cerca de 1.128 profissionais atuam como Operador de serras (usinagem de madeira), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,917.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,672.00, a mediana atinge R$ 1,917.00, o terceiro quartil é de R$ 2,166.00, e o top 5% recebe R$ 2,754.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.

A remuneração média desses profissionais cai na categoria de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode não estar totalmente satisfeita. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% mostra que há espaço para crescimento profissional. Essa amplitude de R$ 1,082.00 entre o início e o topo da escala salarial indica que, com esforço e dedicação, é possível alcançar remunerações mais atrativas, proporcionando uma melhoria na qualidade de vida ao longo da carreira.