O que faz um Montador de máquinas agrícolas?

Montador de máquinas agrícolas (CBO 7253-10): Imagine que você é o construtor de gigantes modernos, mas ao invés de arranha-céus, você está montando colossos que plantam, colhem e até mesmo perfuram a terra. Esses heróis anônimos da agricultura e da mineração precisam de um diploma do ensino médio e um curso profissionalizante de pelo menos 400 horas para entrar nesse mundo de engrenagens e tubulações. Eles passam quatro anos afinando suas habilidades, aprendendo a montar desde tratores até britadores, tudo isso em ambientes que variam de oficinas fechadas a campos abertos, e às vezes até em grandes alturas ou subterrâneos. É um trabalho que exige paciência, dedicação e um toque de magia para transformar peças soltas em máquinas poderosas.

  • Montam e inspecionam peças e conjuntos mecânicos de máquinas agrícolas, de terraplenagem e perfuratrizes.
  • Abastecem sistemas hidráulicos, de arrefecimento e de lubrificação.
  • Avaliam condições de locais para instalações e realizam terraplanagem para preparar a instalação.
  • Instalam equipamentos hidráulicos, pneumáticos, eletroeletrônicos, mecânicos e de ar-condicionado.
  • Ajustam componentes mecânicos, hidráulicos e pneumáticos.
  • Realizam testes em sistemas e componentes para garantir o funcionamento adequado.

Quanto ganha um Montador de máquinas agrícolas em Rio Grande do Sul (Estado)?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Rio Grande do Sul (Estado), cerca de 3,663 profissionais atuam como Montador de máquinas agrícolas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,766.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,365.00, a mediana atinge R$ 2,766.00, o terceiro quartil é de R$ 3,477.00, e o top 5% recebe R$ 5,202.00. Esses números traçam um quadro claro da variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.

Essa remuneração média coloca os montadores de máquinas agrícolas em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores aumentem consideravelmente seus rendimentos ao longo do tempo. Isso sugere que, com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações bastante satisfatórias nesta área.