O que faz um Forjador?

Forjador (CBO 7221-05): Imagine uma profissão onde você transforma blocos de metal em peças únicas, como se fosse um mago da metalurgia. Os forjadores são os artistas industriais que moldam o futuro, preparando matrizes e calibrando peças metálicas com precisão. Apesar de não exigirem um diploma universitário, esses profissionais precisam de um bom punho de ferro e muita experiência. Um forjador a martelo, por exemplo, precisa de quatro anos de prática para dominar o ofício, enquanto um forjador prensista pode aprender em um ou dois anos. Esses heróis da indústria metalmecânica trabalham em equipes, lideradas por um coordenador, em turnos fixos, enfrentando altas temperaturas e ruídos intensos. Mas, ao final do dia, eles têm a satisfação de ver suas criações prontas para uso.

  • Preparar matrizes e a linha de produção para a forja de peças metálicas.
  • Calibrar peças forjadas a frio, garantindo a precisão dos produtos.
  • Reparar peças forjadas, quando necessário, para manter a qualidade.
  • Trabalhar em equipe, coordenado por um líder ou supervisor.
  • Desenvolver habilidades manuais, adaptando-se a diferentes tipos de forjas.
  • Manter a segurança em todas as operações, evitando acidentes.
  • Adaptar-se a diferentes turnos de trabalho, conforme a demanda da fábrica.

Quanto ganha um Forjador em Rio Grande do Sul (Estado)?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Rio Grande do Sul (Estado), cerca de 1.395 profissionais atuam como Forjador, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,363.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,976.00, a mediana atinge R$ 2,363.00, o terceiro quartil é de R$ 3,146.00, e o top 5% recebe R$ 5,617.00. Esses números traçam um quadro claro da variação de ganhos dentro do campo do forjamento no estado.

A remuneração média de R$ 2,363.00 coloca esses profissionais em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há um bom potencial de crescimento profissional. Isso significa que, com esforço e dedicação, é possível avançar significativamente na carreira, alcançando remunerações mais confortáveis e atrativas.