Classificador de madeira (CBO 7721-05): Imagine que você está no coração de uma floresta, cercado por árvores majestosas, e sua missão é transformar essas árvores em madeira de alta qualidade. Essa é a vida de um classificador de madeira. Com apenas o ensino fundamental completo e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas, você pode embarcar nessa aventura. No entanto, para dominar completamente a arte de classificar, tratar e secar a madeira, é necessário entre um e dois anos de experiência prática. As condições de trabalho são bastante desafiadoras, com longas horas em posições desconfortáveis, exposição a materiais tóxicos, ruído intenso e altas temperaturas. Mas, apesar dos desafios, a recompensa de ver a madeira transformada em belos produtos é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), cerca de 1.815 profissionais atuam como Classificador de madeira, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,897.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,627.00, a mediana atinge R$ 1,897.00, o terceiro quartil é de R$ 2,128.00, e o top 5% recebe R$ 2,714.00. Esses números traçam um quadro claro da variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.
Essa remuneração média coloca os Classificadores de madeira em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, permite uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é considerável, indicando que há espaço para crescimento profissional. Isso sugere que, com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações mais atrativas, tornando a carreira uma opção viável e gratificante para quem busca evolução no setor.