Calceteiro (CBO 7152-05): Imagine que você está construindo o lar dos seus sonhos. Agora, pense em quem é responsável por dar a ele a solidez e a beleza que você espera. Esse alguém é o calceteiro! Esses profissionais são verdadeiros artistas da alvenaria, capazes de transformar blocos de concreto e argamassa em estruturas sólidas e elegantes. Para se tornar um calceteiro, não é necessário ter um diploma universitário, mas sim um ensino fundamental e um aprendizado prático que pode ser adquirido no próprio canteiro de obras ou em escolas de formação profissional. Geralmente, após um ou dois anos de experiência, o calceteiro estará apto a enfrentar os desafios de seu ofício, que incluem trabalhar em ambientes variados, desde grandes alturas até locais subterrâneos, muitas vezes sob supervisão.

• Preparam e organizam o local de trabalho para garantir que tudo esteja em ordem antes de iniciar a construção.
• Constroem fundações e estruturas de alvenaria, utilizando blocos de concreto e argamassa para criar estruturas sólidas.
• Aplicam revestimentos e contrapisos, dando acabamento final às construções e garantindo que tudo fique impecável.
• Realizam trabalhos em diferentes ambientes, desde grandes alturas até locais subterrâneos, adaptando-se às condições de trabalho.
• Seguem normas de segurança, usando equipamentos de proteção individual para evitar acidentes no canteiro de obras.
• Trabalham em equipe, colaborando com outros profissionais da construção civil para garantir a qualidade do projeto.
• Supervisionam ocasionalmente o trabalho de auxiliares, orientando-os sobre as melhores práticas e procedimentos.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Rio Grande do Sul (Estado), cerca de 1.880 profissionais atuam como Calceteiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,071.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,675.00, a mediana atinge R$ 2,071.00, o terceiro quartil é de R$ 2,516.00, e o top 5% recebe R$ 3,476.00. Esses números traçam um quadro claro da variação de ganhos dentro do campo do calcetamento no estado.

Essa remuneração média coloca os Calceteiros em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, permite um certo conforto financeiro para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há um bom potencial de crescimento profissional. Com dedicação e experiência, é possível avançar significativamente na escala salarial, tornando a carreira uma opção atraente para quem busca estabilidade e progressão no mercado de trabalho.