Auxiliar de laboratório de análises físico-químicas (CBO 8181-10): Imagine um mundo onde cada amostra de matéria-prima ou produto final precisa passar por uma bateria de testes meticulosos antes de chegar ao consumidor final. Essa é a vida de um auxiliar de laboratório de análises físico-químicas. Com um ensino médio completo e um curso de qualificação profissional de 200 a 400 horas, esses profissionais entram no mercado pronto para aprender e crescer. Em um ou dois anos, eles dominam o ofício, preparando soluções, calibrando equipamentos e analisando amostras com precisão. Trabalham em laboratórios de empresas farmacêuticas, de alimentos e de tratamento de água, entre outras, enfrentando turnos diurnos e noturnos. Apesar de algumas atividades serem estressantes e de haver exposição a materiais tóxicos, a sensação de contribuir para a segurança dos produtos é gratificante.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), cerca de 1.867 profissionais atuam como Auxiliar de laboratório de análises físico-químicas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,241.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,802.00, a mediana atinge R$ 2,241.00, o terceiro quartil é de R$ 2,798.00, e o top 5% recebe R$ 4,611.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.
Essa remuneração média coloca os auxiliares de laboratório em uma faixa que, embora não seja das mais altas, permite uma certa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é considerável, sugerindo que há espaço para crescimento profissional. Isso significa que, com dedicação e experiência, é possível avançar na carreira e alcançar remunerações mais atrativas, proporcionando uma melhoria substancial na situação financeira.