Analista de exportação e importação (CBO 3543-05): Imagine que você é o intermediário entre o Brasil e o mundo, facilitando a entrada e saída de produtos e serviços. Esses profissionais são verdadeiros especialistas em comércio internacional, capazes de navegar pelos complexos oceanos das regulamentações aduaneiras e mercados globais. Para se tornar um desses gurus do comércio exterior, é necessário ter um diploma universitário em comércio exterior ou em outra área, com uma pós-graduação na área. A experiência é fundamental, e geralmente leva de quatro a cinco anos para dominar completamente todas as nuances do ofício. Os analistas de exportação e importação trabalham em uma variedade de ambientes, desde indústrias até multinacionais, e passam seus dias em escritórios, colaborando em equipes e enfrentando ocasionais períodos de alta pressão.

• Processam operações de importação, garantindo que todos os documentos e regulamentos sejam seguidos à risca.
• Traçam planos de exportação, estudando mercados internacionais e identificando oportunidades de crescimento.
• Analisam o mercado internacional, monitorando tendências e demandas para produtos e serviços brasileiros.
• Participam de feiras e eventos, promovendo produtos e serviços e prestando orientação técnica aos visitantes.
• Orientam o desembaraço aduaneiro, auxiliando empresas e indivíduos a lidarem com as burocracias aduaneiras.
• Expressam-se em língua estrangeira, facilitando negociações e comunicações internacionais.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Rio Grande do Sul (Estado), cerca de 1,950 profissionais atuam como Analista de exportação e importação, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,384.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 3,125.00, a mediana atinge R$ 4,384.00, o terceiro quartil é de R$ 6,195.00, e o top 5% recebe R$ 10,009.00. Esses números traçam um quadro claro da variação de ganhos dentro do campo de exportação e importação no estado.

A remuneração média de R$ 4,384.00 coloca esses profissionais em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, oferece uma boa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica um amplo espaço para crescimento profissional. Isso sugere que, com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações bastante atrativas, tornando a carreira uma opção viável e motivadora para quem busca evolução no setor.