O que faz um Agente de combate às endemias?

Agente de combate às endemias (CBO 5151-40): Esses heróis anônimos da saúde pública são os verdadeiros guerreiros contra doenças que ameaçam comunidades inteiras. Com uma formação que inclui o ensino fundamental e um curso profissionalizante de 200 a 400 horas, eles se tornam especialistas em prevenção e combate a endemias. Suas jornadas são variadas, indo desde visitas domiciliares até a participação em grandes campanhas preventivas. Trabalham tanto em ambientes internos quanto externos, enfrentando temperaturas extremas, riscos de contaminação e até mesmo acidentes com materiais cortantes. Apesar das adversidades, eles desempenham um papel crucial na promoção da saúde e na melhoria da qualidade de vida das pessoas.

  • Visitam domicílios periodicamente para realizar avaliações de saúde e identificar possíveis problemas.
  • Assistem pacientes, dispensando cuidados simples de saúde e orientações sob supervisão de profissionais da área.
  • Rastreiam focos de doenças específicas, identificando áreas de risco e implementando medidas de controle.
  • Promovem educação sanitária e ambiental, conscientizando a comunidade sobre práticas saudáveis e prevenção de doenças.
  • Participam de campanhas preventivas, como vacinação e distribuição de medicamentos.
  • Realizam manutenção dos sistemas de abastecimento de água, garantindo que a população tenha acesso a água potável.
  • Executam tarefas administrativas, como registro de dados e elaboração de relatórios.

Quanto ganha um Agente de combate às endemias em Rio Grande do Sul (Estado)?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Rio Grande do Sul (Estado), cerca de 1.087 profissionais atuam como Agente de combate às endemias, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,028.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,686.00, a mediana atinge R$ 3,028.00, o terceiro quartil é de R$ 3,588.00, e o top 5% recebe R$ 4,863.00. Esses números dão uma boa ideia da distribuição de rendimentos entre os profissionais dessa área no estado.

A remuneração média desses agentes situa-se na faixa de salários que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida razoável para a maioria dos brasileiros. Ainda assim, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é considerável, indicando que há espaço para crescimento profissional. Esse potencial de ascensão pode ser um incentivo para aqueles que buscam avançar em suas carreiras, permitindo que alcancem remunerações mais atrativas à medida que ganham experiência e destaque no campo.