O que faz um Acabador de calçados?

Acabador de calçados (CBO 7643-05): Imagine a última peça de um quebra-cabeça, aquela que completa toda a imagem. Bem, os acabadores de calçados são justamente isso: a peça final que dá vida aos sapatos que você veste. Esses profissionais não precisam de diplomas universitários, apenas o ensino fundamental completo e um aprendizado prático no local de trabalho. Em menos de um ano, eles dominam o ofício, garantindo que cada par de sapatos seja perfeito antes de sair da fábrica. Trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos, e podem enfrentar posições desconfortáveis por longos períodos. Mas, ao final do dia, é gratificante ver os calçados prontos para serem usados por pessoas ao redor do mundo.

  • Colocam solados e fixam saltos nos calçados, garantindo que cada passo seja seguro e confortável.
  • Limpam e lustram os calçados, dando-lhes aquele brilho final que faz toda a diferença.
  • Revisam numeração, tonalidade, costuras e colagem, registrando quaisquer falhas ou defeitos encontrados.
  • Preparam calçados para expedição, garantindo que cada par esteja pronto para chegar nas lojas.
  • Trabalham sob supervisão constante, colaborando com a equipe para manter a qualidade dos produtos.
  • Estão sujeitos à inalação de materiais tóxicos, usando equipamentos de proteção para garantir sua segurança.

Quanto ganha um Acabador de calçados em Rio Grande do Sul (Estado)?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Rio Grande do Sul (Estado), cerca de 10,244 profissionais atuam como Acabador de calçados, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,802.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,588.00, a mediana atinge R$ 1,802.00, o terceiro quartil é de R$ 2,029.00, e o top 5% recebe R$ 2,568.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro do campo de acabamento de calçados no estado.

Essa remuneração média coloca os Acabadors de calçados em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, permite uma certa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é considerável, indicando que há espaço para crescimento profissional. Isso sugere que, com experiência e habilidade, é possível alcançar remunerações mais atrativas, tornando a carreira uma opção viável e gratificante para quem busca evolução no setor.