Auxiliar de escritório (CBO 4110-05): Imagine um escritório cheio de documentos, chamadas telefônicas e pessoas correndo de um lado para outro. No meio disso tudo, está o auxiliar de escritório, o verdadeiro super-herói da organização. Esses profissionais são a ponte entre os clientes, fornecedores e a empresa, além de cuidarem de documentos e processos internos. Para entrar nesse mundo, você precisa ter o ensino médio completo, um curso básico de qualificação de até 200 horas e de um a dois anos de experiência. Trabalham em ambientes fechados, geralmente em turnos diurnos, e podem atuar tanto no setor público quanto no privado. Em alguns casos, como no microcrédito, eles também saem para atender diretamente as comunidades.

• Atendem fornecedores e clientes, fornecendo e recebendo informações sobre produtos e serviços.
• Tratam de documentos variados, cumprindo todo o procedimento necessário referente aos mesmos.
• Concedem microcrédito a microempresários, atendendo clientes em campo e nas agências.
• Prospectam clientes nas comunidades, levando informações sobre produtos e serviços.
• Organizam arquivos e documentos, mantendo tudo em ordem e facilmente acessível.
• Realizam tarefas administrativas, como digitação de textos, preparação de correspondências e atualização de registros.
• Atuam em equipe, colaborando com colegas para garantir a eficiência e a qualidade do trabalho.
• Trabalham sob supervisão ocasional, mantendo a comunicação com supervisores e coordenadores.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Natal (RN), cerca de 7,460 profissionais atuam como Auxiliar de escritório, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,421.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,230.00, a mediana atinge R$ 1,421.00, o terceiro quartil é de R$ 1,764.00, e o top 5% recebe R$ 2,692.00. Esses números traçam um quadro claro da variação de ganhos dentro dessa ocupação na cidade.

Essa remuneração média situa os Auxiliares de escritório em uma faixa salarial que, para a maioria dos brasileiros, é considerada baixa, mas que oferece alguma margem para a qualidade de vida. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os profissionais avancem em suas carreiras e alcancem remunerações mais elevadas, o que pode ser encorajador para quem está entrando na área.