Segundo oficial de máquinas da marinha mercante (CBO 2152-15): Imagine ser o segundo chefe da cozinha de um enorme navio, mas em vez de cozinhar, você cuida de todas as máquinas que mantêm o navio funcionando. Esses profissionais são responsáveis por garantir que os motores, sistemas de ar condicionado, bombas d'água e outros equipamentos estejam sempre em perfeito estado. Para se tornar um segundo oficial de máquinas, é necessário ter um bacharelado em Ciências Náuticas, obtido em uma das escolas da Marinha Mercante no Brasil, além de experiência que pode variar de zero a sete anos. Trabalham em turnos irregulares, confinados em embarcações, enfrentando altas temperaturas, ruídos e movimentos constantes da embarcação. Apesar dos desafios, a sensação de manter um navio funcionando é inigualável.

• Coordena e chefia o funcionamento, manutenção e reparo de equipamentos mecânicos a bordo do navio.
• Realiza ou dirige trabalhos de revisão e reparo de equipamentos mecânicos do navio quando ele está no porto.
• Acompanha e administra o desempenho de máquinas e sistemas de manutenção.
• Conduz equipamentos e realiza manobras de atracação, desatracação e fundeio do navio.
• Treina e gerencia tripulantes da seção de máquinas, garantindo que todos estejam preparados para suas tarefas.
• Coordena fluxo de informações entre diferentes setores do navio.
• Cumprir e fazer cumprir regulamentos, normas e procedimentos técnicos, de segurança, proteção e preservação do meio ambiente e saúde.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Rio de Janeiro (Estado), cerca de 1.394 profissionais atuam como Segundo oficial de máquinas da marinha mercante, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 20,991.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 16,984.00, a mediana atinge R$ 20,991.00, o terceiro quartil é de R$ 26,482.00, e o top 5% recebe R$ 34,287.00. Esses números ilustram a variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.

Essa remuneração coloca os profissionais em uma faixa confortável, acima da média nacional, permitindo uma boa qualidade de vida. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há um bom potencial de crescimento profissional. Quem começa com um salário mais modesto tem a perspectiva de aumentar significativamente seus rendimentos à medida que ganha experiência e habilidades, tornando essa carreira uma opção atraente para quem busca estabilidade financeira e oportunidades de progressão.