Professor de nível médio no ensino profissionalizante (CBO 3313-05): Imagine alguém que não só transmite conhecimento técnico, mas também inspira jovens e adultos a seguir carreiras práticas e gratificantes. Esses professores são a ponte entre a teoria e a prática, preparando alunos para o mercado de trabalho através de cursos profissionalizantes. Para exercer esta função, é necessário ter concluído o ensino médio ou cursado um técnico, além de participar de cursos de qualificação que variam de 200 horas a programas de especialização. A experiência completa se desenvolve ao longo de dois anos de prática, período em que o professor ganha confiança e habilidade para lidar com diferentes situações de sala de aula. As aulas acontecem em instituições como Senai, Senac, e outros centros de formação profissional, onde o ambiente de trabalho varia desde salas de aula até laboratórios, veículos, e até mesmo o campo, dependendo da área de atuação.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio de Janeiro (Estado), cerca de 1,645 profissionais atuam como Professor de nível médio no ensino profissionalizante, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,466.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,087.00, a mediana atinge R$ 2,466.00, o terceiro quartil é de R$ 3,434.00, e o top 5% recebe R$ 6,261.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.
Essa remuneração média coloca os professores de nível médio no ensino profissionalizante em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida razoável para a maioria dos brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os educadores avancem em suas carreiras e alcancem remunerações mais elevadas. Isso sugere que, com dedicação e experiência, é possível melhorar substancialmente a remuneração ao longo do tempo.