Pedreiro (CBO 7152-10): Imagine que você está construindo um castelo de cartas, mas em vez de cartas, você usa tijolos e cimento. Pois bem, esse é o trabalho dos pedreiros! Esses profissionais são os verdadeiros artistas da construção civil, responsáveis por construir fundações sólidas e estruturas de alvenaria que suportam nossas casas e prédios. Para se tornar um pedreiro, não é necessário ter um diploma universitário; o ensino fundamental é suficiente. No entanto, é preciso ter um bom aprendizado prático, que pode ser obtido no próprio canteiro de obras ou em escolas de formação profissional. Geralmente, após um a dois anos de experiência, o pedreiro está apto a desempenhar suas funções com maestria. As condições de trabalho variam bastante, desde trabalhos ao ar livre até ambientes subterrâneos, e podem incluir exposição a altas temperaturas, ruídos intensos e materiais potencialmente tóxicos.

• Organizam e preparam o local de trabalho, garantindo que tudo esteja em ordem antes de começar a construir.
• Constroem fundações e estruturas de alvenaria, usando tijolos, blocos e cimento para criar as bases sólidas de edifícios.
• Aplicam revestimentos e contrapisos, dando acabamento final às paredes e pisos.
• Trabalham sob supervisão, embora ocasionalmente possam ter autonomia em suas tarefas.
• Podem realizar atividades em grandes alturas, utilizando equipamentos de segurança para garantir a integridade física.
• Realizam tarefas em ambientes diversos, desde construções ao ar livre até locais subterrâneos ou confinados.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Rio de Janeiro (Estado), cerca de 33,948 profissionais atuam como Pedreiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,395.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,004.00, a mediana atinge R$ 2,395.00, o terceiro quartil é de R$ 2,747.00, e o top 5% recebe R$ 3,634.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.

Essa remuneração média coloca os pedreiros na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode não estar totalmente satisfeita. Contudo, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Esse potencial de ascensão pode ser encorajador para aqueles que buscam melhorar suas condições financeiras ao longo da carreira. Assim, apesar dos desafios iniciais, a perspectiva de ganhos mais elevados pode ser um incentivo para muitos.